terça-feira, 23 de julho de 2013

Professor Ivan participa da II Conferência de Cultura de Barrocas

Professor Ivan (com microfone) expondo as propostas do grupo no qual ele fez parte 

No dia 22, segunda – feira passada, aconteceu a II Conferência de Cultura de Barrocas no Colégio Municipal. Neste evento, de grande importância, além de outros participantes o professor Ivan esteve presente e participou ativamente desde o início até o fim, propondo ações de interesse da cultura do município de Barrocas.

Entre as ações defendidas pelo professor Ivan está a necessidade da Secretaria de Cultura ser autônoma financeiramente, tendo verba específica na pasta, assim também como haver conexão, diálogo entre as demais secretarias municipais para acontecerem projetos amplos para abranger mais manifestações culturais agregando valores educacionais, com a secretaria de educação, e outros com a cumplicidade das secretarias, além da de Educação já citada, a de Agricultura, de Saúde e de Ação Social.

Dentro desta perspectiva o professor Ivan faz a seguinte síntese:

Secretaria de Cultura com a de Educação – implantação de aulas culturais;

Secretaria de Cultura com a de Agricultura – feiras com alimentos típicos da região

Secretaria de Cultura com a de Ação Social e saúde – envolver o esporte e o lazer de maneira programada chamando também a educação para fazer parte deste rol.

Para tudo isso se tornar real, o professor Ivan argumenta que é necessário haver políticas públicas municipais voltadas para a cultura, assim como também para as demais secretarias.  

“Melhorar cada vez mais as políticas públicas já existentes e implantar as que ainda não tem.”

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Professor Ivan traz um texto que explica o motivo gerador das manifestações pacíficas que estão acontecendo no Brasil.


Alternativas

Há três métodos principais através dos quais podemos procurar resolver os problemas do mundo. 

O primeiro é a revolução. Isso significa revolta violenta. O exemplo da Revolução Francesa e as experiências de Lênin e Stalin nos fazem recear que essa violência possa criar apenas outra tirania. O revolucionário tem, com demasiada frequência, uma perspectiva maquiavélica e justifica qualquer método para atingir seu objetivo. No fim, pode estabelecer um governo de opressão quase tão retrogrado quanto o regime anterior. Os grandes educadores do passado, como Sócrates, Erasmo e Tolstói, observaram que a mudança tem de vir de dentro e tem de basear-se em princípios éticos.

O Segundo meio, pelo qual podemos buscar uma solução para os problemas do mundo, é a guerra. Heráclito, na Grécia, observava que a guerra é a mãe de todas as coisas e que cria as sementes do progresso. Hegel observou que a guerra decide o destino do mundo. Nietzsche disse certa vez que a guerra é a essência da civilização. Hoje, porém, sabemos que um conflito maior significaria o fim da civilização. Depois de milhões de seres humanos haverem sido mortos no século XX, nossos dilemas são exatamente tão agudos quanto o eram no século XIX. Uma guerra atômica seria um pesadelo ímpar para a humanidade.

Nossa terceira alternativa é a educação. Opera lentamente, de modo evolucionário. Não cria utopias repentinas. Não oferece remédios mágicos. Não faz promessas categóricas. Exige esforço e disciplinaDesperta o homem para suas próprias potencialidades criativas – para aquilo que William James chamou de “wider self”(o “eu mais amplo”). A educação, considerada corretamente, é o instrumento de sobrevivência mais formidável que o homem possui.

(História do Pensamento educacional, p. 28, Frederick Mayer)
Cotrim, G & Parisi, M. Fundamentos da educação: história e filosofia da educação. São Paulo: Saraiva, 1986.